domingo, 29 de março de 2009

Fiscalização: o gargalo contra o desmatamento

Por Louridana Castro


A floresta Amazônica é um ecossistema auto-sustentável. Ela se mantém com seus próprios nutrientes num ciclo permanente. Com o desmatamento, os prejuízos ao meio ambiente aumentam e o aquecimento global se aproxima, pois além de destruir a biodiversidade, eleva a temperatura da terra.


De acordo com o representante do sensoriamento remoto do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), Dr. Paulo Maurício, a floresta é responsável por estocar carbono na madeira das árvores. Além de responder pelo ciclo hidrológico que é a contribuição de vapor da água, que se distribui nos oceanos, continentes e atmosfera, os quais agravam as mudanças climáticas.


Segundo dados divulgados pelo superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Dr. Henrique Pereira, em 2007 a taxa de desmatamento por Estado da Amazônia Legal apresentada pelo Amazonas foi de 610km2, já em 2008 esse número caiu para 479 km2. O Pará e o Maranhão, também apresentaram quedas, mas inferiores ao do Amazonas. Já Roraima registrou um alto índice de desmatamento, saindo de 309 km2 em 2007 para 570 km2 em 2008.


Para o Dr. Paulo Maurício, os dados mostram que os governos têm uma política e tentam cumprir seu papel, mas as atividades têm que ser realizadas com a floresta em pé. “Tem que haver uma fiscalização mais severa, principalmente no controle de grilagem. Além, de intensificar a Educação Ambiental, levando a consciência a todas as comunidades locais”, conclui.


Foto: Redação TVCA

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